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A doença é TRANSMITIDA PELA MORDIDA DO MORCEGO que se alimenta de sangue. Observe os sintomas e NOTIFIQUE O SERVIÇO VETERINÁRIO OFICIAL ou DEPARTAMENTO AGRÍCOLA DO MUNICÍPIO.
Definição
A raiva é uma doença zoonótica (doença transmitida entre animais e humanos) que acomete todos os mamíferos. Trata-se de uma das zoonoses de maior importância em Saúde Pública em todo mundo, com elevado custo social e econômico.

Etiologia
A doença é causada por um vírus RNA da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. O vírus possui a forma de um projétil e apresenta dois antígenos, o primeiro de superfície (glicoproteína) que induz a formação de anticorpos neutralizantes e adsorção vírus-célula. O segundo antígeno é interno, constituído por uma nucleoproteína.

Transmissão
A transmissão ocorre pela inoculação do vírus presente na saliva do mamífero infectado prioritariamente pela mordedura ou lambedura de mucosas. A transmissão envolve quatro ciclos epidemiológicos distintos. No ciclo aéreo a doença é transmitida entre os morcegos, o ciclo silvestre, com transmissão entre animais silvestres (exemplo: macacos e raposas), o ciclo urbano, com transmissão entre cães e gatos e o rural que envolve bovinos, bubalinos e equinos. A partir desses ciclos (Figura 1) a doença pode acometer os humanos.
Em ruminantes domésticos, a transmissão ocorre principalmente a partir do ciclo aéreo, com a transmissão por morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus (Figura 2) por mordedura ou lambedura durante a alimentação. O período de incubação varia entre 30 a 90 dias.
A epidemiologia da raiva envolve fatores naturais, como o habitat favorável aos morcegos, a presença do vírus e fatores sociais, bem como a interferência do homem (atividades econômicas) e seu impacto na natureza. Portanto, para conhecimento do modelo epidemiológico da doença, deve-se compreender a organização do espaço.
Os principais fatores que contribuem para que a raiva no Brasil se dissemine de forma persistente e preocupante nos herbívoros domésticos são:
• aumento da oferta de alimento, representado pelo significativo crescimento dos rebanhos;
• ocupação desordenada, caracterizada por macromodificações ambientais, como desmatamento, incêndios florestais, grandes áreas plantadas e de monoculturas, construção de rodovias e de hidroelétricas, que alteraram o ambiente em que os morcegos viviam, obrigando-os a procurar novas áreas e outras fontes de alimentação;
• oferta de abrigos artificiais, representados pelas construções, como túneis, cisternas, casas abandonadas, bueiros, fornos de carvão desativados e outros;
Os conceitos de receptividade e vulnerabilidade são importantes para a compreensão da raiva. A receptividade – é um conjunto de variáveis que expressam a capacidade de o ecossistema albergar populações de Desmodus rotundus. Enquanto a vulnerabilidade – é um conjunto de fatores relacionados à capacidade de ingresso do transmissor numa área e à circulação viral. Tais fatores possibilitam a difusão da doença para novas áreas e servem de facilitadores para a instalação e difusão do vírus rábico.

Sinais clínicos
Os sinais clínicos são caracterizados por uma encefalite progressiva aguda e letal. Os sinais neurológicos incluem isolamento, andar cambaleante, paralisia, tremor muscular, salivação, decúbito e opistótono. Os óbitos ocorrem por paralisia respiratória, normalmente até o 13º dia após a manifestação da doença. A doença é 100% letal.

Controle e prevenção
A prevenção da raiva em herbívoros ocorre principalmente com a vacinação dos animais, além disso o Serviço Veterinário Oficial (SVO) realiza o monitoramento de abrigos de morcegos hematófagos, comunicação de risco e atividades educativas divulgando as ações necessárias para a prevenção da raiva.

Risco à saúde pública
Por se tratar de uma zoonose que afeta diretamente homens e animais, o contato entre os animais infectados e a população humana propicia a transmissão da doença, o que faz da raiva um grave problema de saúde pública.
Os casos de animais positivos para raiva devem ser informados para as áreas competentes dos serviços de saúde municipais, para que seja realizada a busca por pessoas expostas e iniciadas as medidas profiláticas conforme a situação. As atividades de comunicação de risco devem ser realizadas de forma a ampliar a notificação de casos suspeitos e evitar o contato da população com os animais expostos ao vírus.
Os profissionais que atuam na vigilância da raiva devem ser submetidos à profilaxia pré-exposição e à titulação de anticorpos periodicamente, conforme recomendações do Ministério da Saúde.

Por Ministério da Agricultura e Pecuária

 
 
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária
Autor: Ministério da Agricultura e Pecuária
Local: NOVA INDEPENDENCIA
Seta
Versão do Sistema: 3.4.0 - 05/02/2024
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