De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo responde por 8 milhões de mortes no mundo, das quais 1 milhão nas Américas. O hábito de fumar é a causa evitável de morte mais prevalente no mundo, vitimando um em cada dez adultos.
O tabagismo expõe os fumantes a 7 mil componentes químicos, causando cerca de 50 doenças diferentes, entre as quais problemas cardíacos e câncer. Ao fumar um único cigarro, a pessoa inala milhares de substâncias tóxicas, como monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína e outras 43 cancerígenas, como arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo e resíduos de agrotóxicos. “Além disso, a temperatura da fumaça é outro elemento muito nocivo à saúde, inflamando os tecidos de toda a área das vias respiratórias”, comenta a dra. Marice.
Para a pneumologista, “o tabagismo geralmente começa na adolescência, fase que gera angústia e conflitos nos jovens, e também por influência dos grupos de amigos. Neste período, os pais devem conversar com os filhos, falar dos malefícios físicos e psíquicos da droga, como dependência e risco de uso abusivo. E devem procurar identificar, junto com os filhos, as causas psicológicas e sociais que podem levá-los ao tabagismo, buscando aliviá-las”.
as pessoas que quiserem parar de fumar devem ter muita determinação. Trabalhadores da construção civil e seus familiares que desejarem abandonar o tabagismo terão apoio ambulatorial e psiquiátrico do Seconci-SP para fazê-lo.
“Parar de fumar exige que a pessoa esteja determinada. Recaídas acontecem, geralmente relacionadas a vínculos comportamentais, como estar em uma balada ou beber com amigos. Nesses momentos, a pessoa deve tentar se conter e refletir sobre os prejuízos do tabagismo que podem ser fatais para sua saúde. E se não conseguir, ela não deve encarar isso como uma derrota e sempre pode tentar novamente”.